Estilística 2
Parece que viraram hábito as aulas de estilo e humor involuntário nas edições dominicais do Jornal do Commercio. Os melhores momentos da matéria “Novo round em defesa das baleias” (A-20):
As imagens dos navios baleeiros e de industrialização da carne dos mamíferos oceânicos serão difundidas mundialmente em tempo real, dando os nomes de políticos, empresários, gourmets, biólogos marinhos etc envolvidos na prática. Haverá emprego de satélites de monitoramento ambiental e metereológicos, canais de mídia em satélites de comunicação etc.
Os estudos de potencial deste mercado esbarraram em alguns detalhes fundamentais: processa-se no mundo uma corrida para o estudo da biologia, a partir dos EUA, e cresce a certeza popular de que o futuro da humanidade encontra-se nas águas dos mares e oceanos; e mais e mais crianças e pré-adolescentes estão influenciando no direcionamento das férias familiares.
Para evitar a captura sangrenta de cetáceos muitas pessoas estão dispostas a sacrifícios, pois vale tudo para salvar a Terra. Se alguns “heróis” tombarem pelo meio da luta o impacto será ainda maior. As imagens das baleias esquartejadas no tombadilho dos navios-fábricas poderão ter um impacto sem precedentes.
A estratégia em implementação visa torpedear a demanda pela carne de baleia. Afinal, a simpática baleia é parente do amoroso golfinho, que é parente do fragilizado boto, todos animais que dão de mamar aos seus filhotes… Na temporada de caça de 2002 os baleeiros noruegueses arpoaram 634 baleias rorcual aliblanco (Balaenoptera acutorostrata), popularmente conhecida como minke-anã.
É tudo uma questão de custo-benefício – destacam os especialistas. Quem perde o que e quanto, e qual a compensação ?. Os noruegueses sentem receio atávico de uma fome em escala nacional na eventualidade de um conflito mundial bloquear as rotas de comércio internacional.